quarta-feira, 22 de maio de 2013

DEBATE REDONDO





A AULA ERA SOBRE AS NOTÍCIAS DA BBC, FALANDO DE BRASIL E OUTROS PAÍSES DA  AMÉRICA LATINA. O FOCO ERA O DEBATE. ENTÃO FIZEMOS UMA MESA REDONDA EM QUE OS ALUNOS PUDESSEM, DE IGUAL PRA IGUAL, EXPOR SEU ENTENDIMENTO DAS NOTÍCIAS DA BBC, PÁGINA LATIN AMERICA E EMITIR OPINIÕES ACERCA DO QUE FOSSE MAIS INTERESSANTE, RELACIONANDO AS NOTÍCIAS COM SITUAÇÕES CONHECIDAS DELES. CLARO QUE SÓ DO BRASIL FORAM 3 MANCHETES  NUMA SÓ PÁGINA. LEITURA CONTEXTUALIZADA, INFERÊNCIAS, DEDUÇÕES, DÚVIDAS QUE LEVAM À ELUCIDAÇÃO ATRAVÉS DE QUESTIONAMENTOS, CONCLUSÕES. AULA-DEBATE.

sábado, 23 de março de 2013

FORÇA MOTRIZ



O PROJETO ENERGIZANDO A ESCOLA, DA LIGHT/PROCEL, ESTÁ EM PLENO ANDAMENTO, COM OS ALUNOS PREPARANDO MATERIAL, ADQUIRINDO CONHECIMENTO E ATUANDO NO ESPAÇO DA ESCOLA.

quinta-feira, 14 de março de 2013

EXCURSÃO A BANANAL FOI UM PRATO FEITO











    Era uma idéia que eu já vinha alimentando desde 2012, quando das excursões pedagógicas realizadas pelos alunos voltadas para a consolidação de conhecimentos do currículo mínimo das disciplinas História, Geografia, Artes, Ciências, Biologia e outra mais. Com a experiência adquirida nos anos de magistério aliada à prática de guia de turismo, imbuída do prazer de ensinar, mostrar o caminho do saber, juntei as ferramentas necessárias para poder levar à frente o projeto CONHECENDO O VALE DOS BARÕES, que consiste em levar um grupo de alunos à cidade de Bananal, no Estado de São Paulo, onde, no período correspondente ao Segundo Império, prosperou a economia do café, responsável pela maior produção e exportação daquele produto e pela projeção do Brasil no cenário econômico internacional do século XIX. Além disso, percebi que era necessário juntar os objetivos didáticos ao prazer de passear por regiões que evocassem cultura, sociedade e natureza. Então Bananal caía como uma luva nos meus planos. É vizinha do Estado do Rio, localizada numa região de fácil acesso por estradas razoavelmente seguras e bastante agradável visualmente. 
     O projeto começou com a sua divulgação entre os professores que se dispusessem a participar ativamente, exercendo atividades voltadas para o ensino-aprendizagem e que pudessem se aplicar ao campo de conhecimento dos alunos, qual sejam: relacionar a visão histórico-econômico-social do período situado na segunda metade do século XIX, com a produção artístico-cultural da pequena cidade do Vale do Paraíba, bem como comparar aspectos urbanos de uma grande cidade da Baixada Fluminense com uma outra daquela região. Os aspectos científicos e geográficos relativos à natureza, à paisagem e ao modo como o meio ambiente se apresentam poderiam ser evidenciados pelos professores de Ciências, Biologia e Geografia. O projeto pretendia também que os alunos praticassem de alguma forma atividades físicas e nada melhor do que fazê-los caminhar pelas ruas da cidade. Isso lhes proporcionaria uma melhor maneira de ver a cidade, de perceber a vida urbana da localidade. 
    Ao longo das semanas, tratei de conseguir, junto à direção da escola, apoio financeiro para realização de tal empreitada, pois sabia que uma excursão dessa natureza movimentaria recursos de grande monta, o que nem sempre está disponível nos cofres da Unidade Escolar. Mas tive sorte de ter ao meu lado como aliada e grande gestora a diretora da escola, que se propôs a facilitar os meios para que o projeto tivesse sucesso. A terceira etapa foi a organização do processo burocrático, com a articulação das partes envolvidas, a saber: a disponibilidade dos colegas para que, na data escolhida, todos os voluntários e convidados pudessem participar. Além disso, precisei contactar os pontos a serem visitados: uma fazenda histórica, o roteiro exato por onde passaríamos, o entorno da cidade e suas características, para que não tivéssemos nenhuma surpresa no caminho. Procurei, nesse meio tempo manter os colegas informados do andamento do projeto. Era necessário que eles estivessem a par do que seria realizado antes e durante a excursão. Disso tudo tirei uma lição: que não se pode querer nem esperar que todos possam estar presentes, pois as vicissitudes da vida contemporânea nos arrebatam quando menos nos esperam e muitas vezes temos que trocar alguns afazeres profissionais por assuntos  pessoais. Mas isso é comum a todas as pessoas. Feito isto, passei à fase de divulgação entre os alunos: tratei de me encher de motivação para que todos vissem nos meus planos uma oportunidade de pôr em prática os ensinamentos ministrados em sala de aula. Nisso fui feliz, pois a natureza dos alunos já os predispõem a querer estar fora da sala de aula vez por outra, quando se trata de dar um passeio. Vi que todos se mostraram interessados em passear. Mas não sabiam onde ficava o tal destino: Bananal. -Estado do Rio? Não? São Paulo? Mas tão longe? perguntavam. Logo expliquei que era uma cidade próxima, mas desconhecida até de colegas. 
Finalmente chegou o dia. Logo cedo, pela manhã, quase todos estavam de prontidão para embarcar nos ônibus que  foram reservados. Qual não foi animação do grupo de alunos e professores que montaram um pelotão de acompanhamento escolar! De câmeras fotográficas e celulares em punho, lá fomos todos rumo ao Vale do Paraíba, em busca de aventura, conhecimento e satisfação em mais uma das inúmeras odisseias pedagógicas do Ciep 394. Como se deu o passeio as fotos acima podem dizer.